“O futuro pertence àqueles que
acreditam na beleza dos seus sonhos.” Roosevelt
O clima estava tenso dentro do meu quarto. Nesse
momento estava encarando Phillip que estava encapuzado por algum motivo. Como
estava escuro não podia ver o seu rosto direito, porém tinha certeza que era
ele.
—
Oi? Você entra sem ser convidado no meu apartamento e não responde a minha pergunta.
Quem foi que te convidou? Quero você fora daqui imediatamente!
— Isso é jeito de tratar um grande
amigo? Aquele que você se declarou há anos atrás... Lembra da história que
vivemos juntos — ri — Eu realmente queria ficar com você aquele dia e...
— Cala essa boca! Você não vale
absolutamente nada e eu não quero nem ter que olhar pra sua cara por um segundo.
Se retire da minha casa agora, ou eu terei que colocá-lo pra fora daqui a
força!
— Pra quê tanta violência? —
perguntava com a voz mais sonsa que já ouvi no planeta — Creio que não seja
hora de tratar as coisas assim... Aliás... Não disfarce... Sei que está muito
fraco pelo que passou no Submundo e não está com todas as suas forças, certo?
Se já a tivesse, teria me jogado daqui desde que me viu...
— Eu acabei de sair do banho. Não
está vendo? Aliás... Se entrou dessa forma deve estar louco pra assistir a um striptease.
— Quem sabe... Hoje a noite vai ser
mais interessante do que os seus momentos no Submundo. Acho que percebeu que o
seu prédio foi esvaziado, não é?
— Eu vi várias pessoas andando aqui
pelos arredores e desconfiei que algo estivesse acontecendo. Não sou tão
descuidado assim e...
— Tem noção do que vai acontecer
aqui, seu garoto imprestável? — aumenta o tom de voz — Farei aqui mesmo o
ritual da morte do último virtuoso!