quinta-feira, 1 de março de 2012

Katekyo Hitman Reborn: Mangá VS Anime #1






Se existe um mangá/anime que me surpreendeu completamente e me fez tornar seu fã rapidamente, esse é Katekyo Hitman Reborn. Eu já assisti o anime completo e torço fervorosamente para que o continuem de onde parou. Mas agora falando do mangá, eu comecei a acompanhá-lo esse ano e observei que possui algumas situações diferentes do anime (Digamos que várias). E é exatamente de algumas que eu falarei nessa série de postagens.
ATENÇÃO! O post contém alguns spoilers!





O início do anime e mangá é marcado pelo arco ‘Normal Days’, que foi criado mais para apresentação dos personagens da série. Eu acredito que a Amano, criadora, tenha mudado a proposta inicial de KHR e posso dizer que ela não errou nem um pouco. A história foi se tornando cada vez melhor e mais envolvente. Foi se tornando mais ‘Shounen’ se assim posso me referir. Uma das primeiras diferenças entre o anime e mangá, é justamente nesse primeiro arco. No mangá, o temos durante todo o início para aí depois começarmos os outros. Já no anime, ele alterna com outros arcos. Mesmo que muitos critiquem o arco Normal Days, eu o achei bem divertido, pois é nele que a comédia costumava reinar.

Agora indo aos capítulos. A respeito da censura do anime eu nem comento. Dificilmente há sangue e várias situações consideradas ‘violentas’ foram completamente adaptadas (algumas eu percebo que totalmente toscas, mas nada que seja ao nível de uma intervenção da‘4Kids’).


No anime, quem levou praticamente todos os tiros de Shinu ki dan foi o pobre Tsuna. Já no mangá, vários personagens receberam o poder da bala especial. Logo nos primeiros capítulos, o amor de Tsuna, Kyoko Sasagawa, lhe faz uma visita e brincando de 'roleta russa' recebe um tiro com a Shinu ki dan . Assim como Tsuna fica só de roupas de baixo, o mesmo ocorre com ela. Porém ela fica com uma personalidade mais calma que a do garoto, porém a destreza aumenta imensamente. Pensou que e só isso?  Em outro capítulo, a jovem Haru Miura também leva um tiro e recebe esse poder juntamente com Kyoko. É naquele em que elas comem um bolinho Gyoza da I-Pin e Tsuna deve decidir quem deverá salvar, já que só tem antídoto para uma delas. No anime eles enrolam e terminam com outro desfecho diferente. Preferi o do mangá. Será que os produtores do anime não quiseram mostrar as garotas de sutiã e calcinha?



Outra diferença está no uso da Jyunen Bazooka pelo pequeno Lambo. No anime, o pequeno da família Bovigno deixa a arma em pé e salta dentro dela para que sua versão de dez anos no futuro surja.   Já no mangá, ele a mira em si próprio e... BOOM... Atira! Isso fez bem mais sentido, porém acho que não quiseram incentivar as pessoas (principalmente crianças) a atirarem com algo em si mesmas pensando que fariam o mesmo que o Lambo. Por mais que muitas pessoas achem besteira, foi uma alteração até aceitável, já que o público alvo do anime abrangia também idades menores que a do mangá.


Não posso esquecer também da pequena I-Pin. No anime ela consegue conversar normalmente com todos falando em japonês, tanto quando criança e quando adulta. Porém, no mangá, quando criança ela fala tudo em chinês! Quem geralmente explica o que ela está dizendo é o Reborn. A versão adulta fala japonês fluentemente, como notado e mencionado pelos próprios personagens. Nesse caso eu preferi o que fizeram no anime. Lendo o mangá dá saudade de várias falas da I-Pin em alguns momentos. 










E quanto a hábitos de personagens, no mangá, Hayato Gokudera fuma e usa dos seus próprios cigarros para acender suas dinamites. Pra quem se perguntava de onde as dinamites dele se acendiam, no anime, a explicação é essa, já que lá o garoto não fuma e ele as tira dos bolsos já acesas (Wow! Esse é bom!)





Algumas aparições iniciais de personagens foram alteradas e a que devo destacar é do personagem Takeshi Yamamoto. No anime ele aparece logo no primeiro episódio entregando uma espada ao Tsuna no momento do duelo entre ele e o tal do ‘Mochida-senpai’ e depois em um jogo de vôlei em que ele convida Tsuna para fazer parte do time. Durante o ataque de Gokudera, Tsuna salva Yamamoto e assim os dois se tornam amigos. Já no mangá as coisas são bem diferentes. Yamamoto não surge como um cara que sorri o tempo inteiro e está sempre de bem com a vida. Na verdade ele diz a Tsuna que a única coisa que ele tem habilidades é em jogar beisebol. Seguindo uma dica de Tsuna em se esforçar mais, ele quebra o braço e se sente totalmente inútil e com isso pensa em se jogar do alto da escola.  Sentindo-se culpado, Tsuna fala com ele e tenta impedi-lo e consegue, porém os dois caem do alto da escola por um descuido e com a ajuda de Reborn, Tsuna salva Yamamoto e os dois tornam-se amigos.  Acredito que mudaram isso no anime por conta da questão da ‘suposta tentativa de suicídio’. Eu sou meio suspeito em falar sobre o Yamamoto (é meu personagem favorito de KHR) então gostei das duas aparições iniciais, só achando a do mangá mais madura e séria comparada a do anime.



                                                   

Por enquanto é só. Na próxima trarei mais informações de comparação entre as duas versões.

4 comentários:

  1. Acho que para KHR voltar para anime o atual arcos dos representantes deve estar completo e quem sabe volte no antigo horario de Bleach.

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  2. aee Amigos leitores de mangá mandem um e-mail para jbc@editorajbc.com.br pedindo a vinda de Katekyo Hitman Reborn! pro Brasil se tivermos bastante pedidos eles vão trazer.

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    1. Fiz a minha parte e enviei um e-mail. Vamos torcer para que dê certo para que logo logo eles possam estar trazendo esse grande mangá aqui para o Brasil.

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  3. muito bom ! parabéns pelo post! gostei muito mesmo ! na esperança do Katekyo Hitman Reborn: X Generation !

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